Município oriundo de um pequeno povoado situado às margens do Rio Ribeira de Iguape, Registro recebeu este nome por sua responsabilidade em registrar todo ouro explorado na região. Havia um agente de Portugal encarregado de cobrar o dízimo destinado à Coroa Portuguesa, antes que o ouro fosse levado à Iguape para ser fundido e vendido. Além dos habitantes locais, muitos deles dedicados a plantações de feijão, arroz e outros, houve a chegada dos imigrantes japoneses que, a princípio, não se fixariam definitivamente no Brasil, mas fariam riqueza e assim retornariam ao país de origem.
As construções rústicas, o Rio Ribeira como única via de transporte, a economia decadente em virtude do ouro, já em extinção, denotavam a necessidade de um projeto mais ousado para o seu desenvolvimento. Foi então que, com a instalação da Ultramarina de Implementos S.A (KKKK- Kaigai Kogyo Kabushiki Kaisha), autorizada a funcionar no Brasil, recebeu do governo brasileiro a doação de terras devolutas para que fossem distribuídas a esses imigrantes japoneses recém-chegados. Mesmo com dificuldades, eles conseguiram iniciar várias culturas para teste, como arroz, café, cana, fumo, feijão, junco, abacaxi e laranja, e também trabalharam na criação do bicho-da-seda. Entretanto, notaram que a diferença se faria com a banana e o chá preto, por melhor adaptação às condições da região.
Em 1944, Registro emancipou-se de Iguape, tornando-se município. Conhecida como a Capital do Vale ou Capital do Chá, a cidade tornou-se oficialmente o Marco da Colonização Japonesa no Estado de São Paulo, por ter sido a primeira localidade a receber imigrantes japoneses interessados em investir em produção própria neste estado.
Utilizamos cookies para melhorar a sua experiência no nosso site. Ao utilizar o nosso site você concorda com os cookies.
Conheça nossa política de privacidade