A Estação Jacuba, inaugurada em 1917 como ponto de parada da Estrada de Ferro, teve papel essencial no crescimento de Hortolândia. Originalmente criada como posto telegráfico em 1896, tornou-se um centro de circulação de pessoas e mercadorias, colaborando para o desenvolvimento econômico e social do entorno. Com o declínio do transporte ferroviário, a estação foi desativada em 1991, até ser restaurada e reinaugurada em 2014 como o Centro de Memória de Hortolândia Professor Leovigildo Duarte Júnior, onde promove atividades educativas e abriga exposições sobre a história local, além de receber eventos culturais, como a Parada Poética e o Estação Viola, que valoriza a música raiz e a tradição caipira da região.
O território de Hortolândia era ponto de passagem dos tropeiros entre os séculos XVIII e XIX, que faziam paradas para descanso e abastecimento. Uma das marcas deixadas por eles é a jacuba, alimento simples feito com farinha e água quente, que simboliza até hoje a cultura tropeira. Essa tradição é preservada como parte do patrimônio cultural da cidade e celebrada em festivais e atividades educativas. O crescimento urbano se intensificou com a chegada da ferrovia e das primeiras indústrias na década de 1940, atraindo novos moradores e impulsionando o desenvolvimento local. A luta pela emancipação culminou em 1991, quando Hortolândia se tornou oficialmente um município.
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