Patrimônio

Garagem e Oficina dos Bondes (Armazém 12-A)

Garagem e Oficina dos Bondes (Armazém 12-A)

Largo Marquês de Monte Alegre, s/n, Centro

Quatro edifícios históricos e de alto grau de representatividade para os santistas são cenário da Jornada do Patrimônio 2025, em Santos: a Estação do Valongo, o Garagem e Oficina dos Bondes (Armazém 12-A), o Cassino do Monte Serrat e o Paço Municipal. Cada um expressa momentos distintos do desenvolvimento urbano e simbólico da cidade.

Um quarteto de relevância arquitetônica, valor histórico e centralidade na formação da identidade santista, permitindo ao público um percurso que articula memória, poder e transformação urbana.

A Estação do Valongo, construída em 1867, marca a chegada da ferrovia e a consolidação de Santos como elo fundamental entre o interior paulista e o porto. Projetada na Inglaterra e reformada em 1895, a edificação é um símbolo da arquitetura neoclássica com forte influência vitoriana britânica. Após décadas como estação ativa, foi desativada em 1995. Hoje, revitalizada, abriga a Secretaria Municipal de Turismo e o restaurante-escola Estação Bistrô, além de servir como ponto principal da Linha Turística do Bonde Histórico de Santos; a Garagem e Oficina dos Bondes, conhecida como Armazém 12-A, é vizinha da Estação Ferroviária do Valongo. Trata-se do coração da Linha Turística do Bonde, onde são realizadas as atividades de restauração, manutenção e exposição dos veículos históricos. Entre os destaques estão o carro presidencial de 1909, o administrativo de 1913 e o Buffet Pullman de 1922, todos do acervo da antiga São Paulo Railway.

No litoral do estado de São Paulo, Santos é uma das cidades mais antigas do Brasil, com um patrimônio construído que reflete sua importância histórica, especialmente como polo portuário e econômico desde o período colonial. O centro histórico concentra edificações dos séculos XIX e XX, casarões ecléticos, além do Teatro Coliseu e o prédio da Bolsa do Café, símbolo do apogeu cafeeiro. Também encontram-se edifícios sobreviventes do século XVII e VXIII, como o antigo Outeiro de Santa Catarina, a Casa do Trem e a Igreja de Valongo, que testemunham a formação urbana e a consolidação da cidade ao longo do tempo. Esses bens materiais revelam diferentes fases do desenvolvimento urbano e social de Santos e são amparados por políticas públicas de preservação e valorização, compondo uma paisagem histórica que permite compreender a trajetória da cidade por meio de sua arquitetura e espaços simbólicos.

Foto: Condepasa

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