Após revitalização de todo o eixo histórico de Indaiatuba, que inclui o conjunto de prédios da antiga estação ferroviária da cidade, foi inaugurado em 2004 o Museu Ferroviário de Indaiatuba, que abriga cerca de 500 peças, entre elas a importante Locomotiva nº 10, fabricada nos Estados Unidos e comprada por D. Pedro II em 1874. Ao ser restaurada novamente em 2021, ela segue em pleno funcionamento. Outro patrimônio escolhido pela cidade é o Casarão Pau Preto, construído entre 1810 e 1820 ao lado do engenho e da Fazenda da família Bicudo, que deu origem à Tulha, feita conforme o padrão das indústrias inglesas do século XIX, com tijolo à vista. Lá, foi instalada a primeira máquina de beneficiar café da cidade, movida a vapor. Para se adaptar às várias gerações dos Bicudos, que ali viveram até a década de 1980, e a volta pujante da cana-de-açúcar, o lugar sofreu diversas alterações. Histórias que são preservadas na memória de quem vive e passa pelo interior paulista.
Até o século XVIII, Indaiatuba era apenas um dos bairros rurais da Vila de Itu. Com o incentivo do setor açucareiro, sua economia se estabeleceu com a produção de cana-de-açúcar e aguardente e diversas famílias foram se fixando em torno das fazendas e engenhos. Anos depois, já no século XIX, o café tomou a liderança. Com a chegada da estrada de ferro, Indaiatuba foi recebendo imigrantes de toda a Europa e depois do Japão. Em 1950, já havia indústrias diversas, ganhando cada vez mais espaço e moradores. No final dos anos 1980, foi feito na cidade um Parque Ecológico elaborado pelo arquiteto e urbanista Ruy Ohtake.
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