Inaugurada em 1886 como ponta de linha, ainda pela Rioclarense, a estação de Dois Córregos, logo no ano seguinte, passou a ser o primeiro ponto de bifurcação do ramal de Jaú, para onde seguia ao norte. Já para o sul, seguia para Mineiros do Tietê.
Em 1912, a estação ganhou o prédio atual que, segundo a lenda urbana, seria uma réplica da estação de Marselha, na França; algo que já foi provado não ser verdadeiro, embora a cidade ainda aceite esta versão. Em 1941, com a retificação, a ampliação da bitola ferroviária e eletrificação da linha Itirapina-Jaú, Dois Córregos passou a ser também o ponto de partida do agora chamado ramal de Campos Salles, o restante do tronco antigo, sem ter sido deslocada de seu local original.
Última cidade serrana do estado de São Paulo, a caminho do oeste, Dois Córregos surgiu da parada de tropeiros que vinham de Minas Gerais, no final da primeira metade do século XIX. Possui esse nome porque as pousadas aconteciam às margens do Ribeirão do Peixe, cujos afluentes são dois córregos, hoje denominados Fundo e Lajeado. Em 1886, foi construída a estação de Dois Córregos da Estrada de Ferro. Com a chegada dos trilhos, a navegação comercial através do rio Tietê foi praticamente abandonada, abrindo-se então intercâmbios mais frequentes com os municípios vizinhos, servidos pela via férrea e com a própria capital. Os trens tinham máquina a vapor, movidas pelo carvão mineral importado da Inglaterra. Uma viagem até São Paulo demorava cerca de 11 horas.
A estrada de ferro propiciou a fundação do primeiro jornal da cidade em 1886, que se chamava O Correio de Dous Corregos.


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