Durante abertura da linha-tronco da Companhia Paulista de Estradas de Ferro, entre 1875 e 1876, foi construída a Estação Ferroviária de Limeira. Decisiva para a expansão da cultura cafeeira na região, já qu e tornou o transporte da produção rumo ao porto de Santos muito mais rápido, a estação colocou Limeira no eixo dos grandes produtores de café. Ao longo dos anos, o edifício recebeu várias reformas, até que em 1912, fez uma grande ampliação, recebendo passageiros até 2001 (uma das mais longevas entre as paulistas). Atualmente, é patrimônio histórico e cultural da cidade.

Limeira surgiu da abertura de um caminho para Goiás, feito por Bartolomeu Bueno da Silva (o Anhanguera) em 1682 e, depois, por seu filho em 1722. Como não havia estradas e as tropas se locomoviam a pé ou usando burros e mulas, um problema sério era a alimentação que em parte era fornecida pela própria mata, como caça e algumas frutas, roças eram feitas em alguns lugares do trajeto, como nestas terras férteis próximas de água. Entre os séculos XVIII e XIX, o lugar passou a ser ocupado por posseiros vindos da região, onde se fixaram. Com a chegada das estradas e a construção de uma capela, formou-se o povoado. Registros da época mostram que os nomes Tathuiby e Limeira eram, ambos, usados para se referir à povoação. Com o passar do tempo, o município de Limeira se constituiu.

Crédito da foto: Melissa Szymanski (MIS SP)