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Em busca de terras agricultáveis e água em abundância, sertanistas vindos do Sul de Minas Gerais chegaram à área da atual Avaré por volta de 1840, atraídos pela vegetação exuberante e pelos muitos recursos naturais. Houve, no início, conflitos com os índios caiuás, nativos da região, que acabaram expulsos.
Ao posseiro Vitoriano de Souza Rocha é atribuída a fundação da cidade ocorrida quando ele ergueu uma capela votiva e doou 24 hectares ao patrimônio da vila em 1862.
Ao redor dessa ermida, hoje, santuário, surgiu o povoado, chamado de Capela do Major e depois, Rio Novo. Emancipado em 1875, recebeu o nome de Avaré em 1891.
Na língua indígena Avaré é variação de “Abaré”, que significa “homem solitário ou diferente”, uma alusão aos padres jesuítas.
A vinda da ferrovia em 1895 traz o desenvolvimento para a cidade, célebre pelos cafezais. Nos anos 1940 o algodão fortalece a economia antes da agropecuária. Hoje, junto do turismo despontam a citricultura e a produção sucroalcooleira.
Desde Avaré integra o rol das estâncias turísticas pela beleza de sua natureza preservada na Represa de Jurumirim.
Hoje com 85 mil habitantes, Avaré deu ao país figuras admiráveis como a pintora Djanira, o escritor Herculano Pires, o jornalista Danton Jobim e o novelista Walther Negrão.